Rock Rosa

Monday, September 22, 2008

Compilação Notícias ROCK



AQUI ESTARÃO POSTADOS ALGUNS RESUMOS DE NOTÍCIAS SOBRE ROCK RETIRADAS DE JORNAIS E REVISTAS................LEIAM QUE É LEGAL!!!!



"ERICK É DEUS"

(notícia publicada no jornal "Folha de São Paulo" , em 11/11/2007)
Autor: Lobão

Em "Eric Clapton - A Autobiografia", o roqueiro inglês que influenciou a música pop desde os anos 60, fala de blues e do consumo de drogas.

Lobão, o autor deste texto, comenta que recebeu a incumbência de escrever uma resenha à respeito do livro autobiográfico escrito por Eric Clapton.
Para ele, tal tarefa foi uma agradável surpresa, pois "devia ser muito interessante ouvir as histórias de um homem que ajudou a escrever uma parte significativa da história do blues e do rock and roll e também de uma das maiores lendas vivas que revolucionaram a música e o comportamento de uma geração na última metade do século 20".
O livro é uma "bíblia" de 400 páginas, que relata uma vida cheia de aventuras, sucesso, mas também cerceada, em alguns momentos, por situações tristes e trágicas.
O relato de Clapton inicia-se por sua infância em Ripley, onde vivia com sua família humilde. Nessa localidade do interior da Inglaterra, Eric vem a descobrir que é um bastardo, percebendo em sua mãe as nuances de uma mulher que nunca quis assumir a maternidade. Essas constatações, a miséria e o cenário avassalador do pós-guerra tingem a alma de Eric com as cores negras da angústia e do sofrimento.
O livro mostra também, com bastante clareza, a trajetória musical de Clapton: o prêmio que ganhou na escola tocando "Greensleeves" na flauta doce; as primeiras guitarras que possuiu; como inventou seu próprio som, na forma como colocava a posição dos microfones em seu amplificador).
Eric sempre foi um autodidata, sempre amou profundamente os blues de raiz, adorava literatura inglesa e pintura, mas, apesar de tantas qualidades, titubeou muito até ter coragem de se iniciar numa carreira solo.
"Com essa paixão pela música - nos conta Lobão- testemunhamos sua breve e atribulada passagem pelos Yardbirdes, pelo grupo de John Mayall e sua precoce aclamação nos grafites nas paredes de toda Londres: "Eric is God". "
No texto, Eric relembra seus amores e desamores, sua extrema timidez, seu medo das mulheres, a obsessão em querer as coisas impossíveis(como a mulher de seu melhor amigo) o vício e desejo pelas drogas.
"Mediante o buraco existencial, deixado por sua criação - comenta Lobão - somado a uma fólclorica imagem de grandes músicos - como Ray Charles, Charlie Parker e Billie Hollyday, com seus eternos envolvimentos com drogas pesadas - Clapton desencadeia uma vida de alto consumo de drogas pesadas, álcool e muita loucura.........."
Começa aí uma história atribulada e quase fantástica, marcada por constantes viagens; histórias incríveis ao lado de John Lenon ou Jimi Hendrix, entre outros; a formação do Cream; e até mesmo um namorico com a mulher de George Harrison, Patty, e que mais tarde se tornaria de fato sua esposa.
Clapton escreve muito bem, com espírito crítico e consciente, sem sentir culpa de nada, sem pieguismos, mas com profunda e comovente dor quando retrata os fatos dramáticos de sua vida.
Depois de relatar a trágica perda do seu filho e afirmar sua abstinência por drogas e álcool desde 1987, Eric Clapton mostra-se ao leitor na sua vida cotidiana atual: suas manias com a internet, o carinho pelas filhas, as caçadas que gosta de fazer, os campeonatos que prefere assistir, seus shows beneficentes.
Lobão termina sua resenha com as seguintes considerações:
"Considero esse livro uma leitura obrigatória para quem quiser entender a música do século 20, mas, principalmente, para quem quiser conhecer a história comovente da vida de um homem,
cujos talento, sensibilidade e sofrimento o conduziram ao palácio da sabedoria."

Livro: "Eric Clapton - A Autobiografia"
Autor: Eric Clapton
Tradução: Lúcia Brito
Editora: Planeta( tel. 0/xx/11/3087-8888)
Preço: R$ 44,90

Saturday, August 30, 2008

Últimos Escritos de Jim Morrison




Jim Morrison não era apenas um vocalista de Rock.

O líder dos "The Doors" era dono de uma cultura primorosa e de uma inteligência brilhante. Jim estudou literatura, filosofia, história das artes, dramaturgia e cinema. Em todas as áreas por onde passou, foi um estudante excepcional e questionador. Mas, foi na poesia que seu talento e genialidade mais se manifestaram.
Morrison queria ter sido reconhecido apenas como um simples poeta.......nunca aspirou ao título de "Rei do Acid Rock", como seria posteriormente cognominado, nunca desejou fazer música, nem ser conhecido mundialmente como um personagem controverso e excêntrico no universo do rock mundial.Em vida, Jim conseguiu publicar algumas de suas poesias, compiladas em livros. Mas muitas delas não foram conhecidas pelo público devido à morte precoce de seu autor.Posteriormente, alguns de seus amigos conseguiram reunir os escritos dispersos, em folhas avulsas e cadernos, que Jim havia deixado e publicá-los sob o título de "Últimos Escritos".
Esses poemas estarão, aqui, redigidos e expostos, para que a grande maioria de seus fãs tome contato com a faceta, nem sempre tão divulgada e considerada, do líder dos Doors.Tentamos, assim, colaborar com o imenso sonho de Jim, que não pôde por ele ser plenamente cumprido: o de mostrar-se ao mundo como um simples e dedicado poeta...........

Poemas de "Tape Noon"

(Embora o significado do título seja algo nebuloso, estes poemas foram recolhidos e publicados pelo autor na ordem que aqui se reproduz, o que, com toda certeza, transforma "Tape Noon" numa obra acabada.(N.T.)


Dinheiro...........

Dinheiro, a beleza da

( moeda
verde-pálida

untuosa

ornamentada

suave

estriada

textura)

Pele ou couro

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Friday, September 22, 2006

ROCK NOSTALGIA


SEÇÃO DEDICADA AOS GRANDES ASTROS DE ROCK'IN ROLL DE TODOS OS TEMPOS.....


ROD STEWART

Sailling
(Garin Sutherland)

I am sailing, I am sailing
Home again 'cross the sea
I am sailing stormy waters
To be near you to be free.

I am flying, I am flying
Like a brid 'cross the sky
I am fluing passing high clouds
To be with you to be free.

Can you hear me
Can you hear me
Thru the dark night far away
I am dying forever trying

To be with you who can say.

We are sailing, We are sailing
Home again 'cross the sea
We are sailing, stormy waters
To be near you to be free.

Oh Lord to be near you to be free
Oh Lord to be near you to be free

Sunday, September 17, 2006

Fotos Rock




Achei legal colocar umas fotos do Jim Morrison aqui.....Só para o blog ficar mais diferente e bonito. Afinal, ele merece tudo desta fã que o adora demaiiiiissss! Se ele estivesse vivo, eu iria lá pros States pedir a mão dele em casamento!.....Tenho certeza que ele aceitaria. Não sou o tipo dele(ele gostava de loiras), mas tenho algo que ele devia gostar em uma mulher.....sou inteligente!.....he!he!.....(coitada das loiras....)
Bem, voilá........

Saturday, September 09, 2006

Jim Morrison - Life, Death, Legend


Bem, não sei se preciso dizer que este é um blog de Rock'n Roll.....
Prometi a meus amigos que iria escrever sobre Rock e agora não posso voltar atrás.
Vou começar transcrevendo a tradução de um livro que estou lendo sobre Jim Morrison e os Doors.
Sou medíocre em traduções.....peço desculpas a Stephen Davis, autor do livro, e ao próprio Jim pelos erros surrealistas, absurdos e ridículos que deverei cometer.....mas, como diria Raul Seixas...."eu que não me sento no trono de um apartamento, com a boca escancarada, cheia de dentes, esperando a morte chegar......" , por isso, resolvi tentar.
Ah, outro detalhe....a cor destas letras está em azul em homenagem aos lindos olhos celestes do Jim.....e porque também ele deve estar no céu, mandando todo mundo se foder por lá!....




JIM MORRISON - VIDA, MORTE, LENDA

Introdução

Ele morreu há décadas, mas ainda causa polêmica.

Jim Morrison foi uma carismática figura na América dos anos sessenta, um poeta rebelde e gênio do delírio revestido em couro.

Ele viveu desregrado, morreu jovem, e se transformou num estranho cadáver em Paris, enquanto se escondia da lei.

Em seus primeiros escritos e críticas nota-se a dura tentativa que faz por um destino de justiça(denominava-se como "um anjo em graça e um cão no cio").

Jim foi o maior astro de rock de sua época e uma das mais famosas figuras públicas, mas - depois de mais de trinta anos após sua morte - sua vida e sua obra têm ainda produzido segredos e enigmas.

Jim Morrison provou "o pão que o diabo amassou".

Como vocalista líder dos Doors, ele foi um evangelizador cáustico, com a missão suicida de desprogramar sua geração daquilo que ele via como um passivo conformismo social e também sexual.

Ele foi um vidente, um iniciado, um trovador, um bêbado, um bissexual completo.

Jim intitulava sua banda como "politicamente erótica", e implacavelmente incitava sua imensa platéia - no auge dos perigosos anos sessenta - a ultrapassar a fronteira das portas da percepção, libertando-os do condicionamento robótico familiar e levando-os a aspirar coisas além com muito mais consciência.

A vibração dos concertos dos Doors tinha o ritmo de uma dança tribal e catalizadora de fortes emoções - semelhante à experiência de um ritual Xamânico ao qual a platéia de rock buscava ardorosamente.

Os Doors captaram a inquietação dos anos sessenta, que pairava no ar como um gás lacrimogênio, e criaram um poderoso narcótico.

Entre 1965 e 1971, Jim Morrison escreveu uma centena de canções, gravou sete álbuns de platina, escreveu e publicou quatro edições de poemas, fez três filmes, gravou suas poesias, escreveu trilhas sonoras e preencheu dezenas de cadernetas com versos e anotações.

Ele participou em mais de duzentos concertos com os Doors.

Ele se tornou um ícone sexual e o maior astro de rock americano dos anos sessenta.

Ele quebrou todos os tabus sexuais puritanos da América e sempre ameaçou perigosamente a administração Nixon com sua forma barulhenta de protestar e se revoltar.

Jim Morrison, como é notório, foi uma das mais importantes figuras de sua época.

Cuidadosamente desmistificado como Dionísio antes de sua morte, a visão poética de Morrison tem estado nas rádios por mais de trinta anos e entrou no novo século. Ele retomou os textos clássicos do rock, reaproximando uma geração através dos conhecimentos de profundos significados.

Jim Morrison foi a última encarnação daquela requintada figura romântica, o endemoniado poeta desperto, agitando com raiva o seu mundo e os seus contemporâneos; um profeta com terríveis olhos e dura feição, vestido como um ídolo negro. Ele foi aclamado como o maior poeta que surgiu na América nos anos 60. Décadas mais tarde, Jim Morrison seria considerado como um verdadeiro deus de sua época. Suas palavras vibraram no cérebro de três gerações americanas - a rapidez telegráfica de "Break On Through", a cadência visionária de "L.A.Woman", e os misteriosos versos sussurrados de "Riders on the Storm".

Sua voz ecoa nas estações de rock clássico de costa a costa.

Sua imagem frequenta os dormitórios estudantis de todos os lugares, imortalizada: Jim Morrison/ poeta americano/1943-1971.

Álbuns dos Doors, assim como as letras de suas músicas, venderam mais de cinquenta milhões de unidades, e continuam a subir.

Hoje, mais de trinta anos após a morte de Jim Morrison, importantes e novas revelações estão surgindo referentes à sua tumultuada vida, sua trágica morte e a eterna lenda que é. E, mesmo assim, as dúvidas sobre ele ainda perduram.

Quem foi ele realmente?

Por que destruiu a si próprio?

Por que ele parece que "fracassou" para aqueles que o conheceram?

Nem tudo era maravilhoso, no início, para os deuses do Rock nos anos 60.

As turnês eram simples e desorganizadas. As "groupies" eram agradáveis mas podiam lhes transmitir herpes e gonorréia.

As drogas e o álcool os transformavam em imbecis.

As esposas descansavam, enquanto os artistas viajavam.

Os críticos odiavam os astros quando eles se tornavam famosos, e, da mesma forma, a multidão de fãs que os elevara ao topo, torcia depois para vê-los cair.

Os Doors eram tão bons como qualquer outra banda de rock.

E, como todas as outras, eles pretendiam ser a maior banda do planeta.

Mas, nenhuma delas tinha a nítida força trazida pela complexa e irônica figura de Jim Morrison.

Vivendo seu tempo como ele viveu, na total loucura da expansão da consciência, Jim assimilou e demonstrou aquilo que os anos 60 representava para todos: uma era de novas visões religiosas, crises espirituais, mal-estar político, distúrbios raciais, assassinatos - mostrando também uma rara oportunidade para a mudança e a reforma.

As promessas da década de 60 nunca foram totalmente cumpridas, mas alguns tentos foram marcados como: a integração dos direitos civis, a chamada "aldeia global" e a junção harmônica entre o leste e o oeste, que ainda está se processando.

Jim Morrison pegou carona neste cenário mental tal como um assassino na estrada, e a música dos Doors tinha ainda o poder sinistro de envenenar os jovens com suas mensagens obscuras e sua força natural.

Por que hoje, trinta anos depois, pode-se tocar "People are Strange" e não escutá-la como uma melodia morta que emana através do túmulo?

Quantos artistas de rok mortos têm uma cerimônia tumultuada anual em suas tumbas? (cont.)



Thursday, September 07, 2006

O INÍCIO

Não sei, realmente, se há um começo......
Tenho uma etérea sensação de que sempre existi.
Gozado, né?
Às vezes, me "lembro" entre nuvens....às vezes, entre luzes....
É um sentimento de infinitude, de plenitude, de tudo e nada num tempo sem qualquer momento.
E, de repente, me vi aqui.
Fazer o quê?
Bem, a única saída foi escrever.....gostar de rock......comer tortas de maçã.......sonhar com um namorado loiro, de cintilantes olhos azuis.......adorar cachorros......querer sumir lá pelas bandas do Tibet......
Parece pouco?
É. Talvez seja mesmo.
Paciência.....
De qualquer forma, tive uma louca visão de que deveria dedicar tudo isso a vocês....
Acho que, por isso mesmo, hoje, estou aqui.